As Autoras

Clarissa e Elizângela no Pré-lançamento do Livro M³ - Mulher, Mãe, Moderna
Foto da Coluna do Péricles Mendel




Elizângela, 
Danda, Eliz


Por Clarissa Carvalho


Goiana de nascimento, maranhense de “crescimento”, e piauiense por opção. Dito assim, parece que a Danda – ou Eliz, como os mais recentes a chamam – tem alma de cigana, daquelas pessoas que não conseguem se aquietar; mas ela é exatamente o contrário disso, portanto, de certa maneira, o contrário de mim. Ninguém poderia ser mais constante e pé no chão que ela, seja na vida profissional, seja na vida pessoal. E é bem por isso que nossa parceria/amizade tem dado sempre tão certo.

Quando eu venho com as ideias mais loucas, ela me traz o bom senso. Quando explodo em conjecturas, ela junta os cacos de razão. E assim construímos esse livro, esses pedaços de nós e de tantas outras, com a única certeza de que nada aqui é definitivo.

Filha caçula do doutor Edmilson e de tia Iara, Danda foi trazida para sua primeira aula no SG-4 pelos pais, que a recomendaram à professora Edite Malaquias. Mas sua primeira providência, tão logo os pais voltaram a São Luís, foi começar a namorar o famoso Mateus Noronha. O resultado foi um casamento (ao qual faltei por estar já muito pesada carregando José) e uma menina linda chamada Emília.

Desde os tempos de faculdade, ela foi minha parceira constante: no programa de rádio Parangolé, nos muitos trabalhos acadêmicos, nas viagens a São Luís ou a Luiz Correia, e, mais tarde, nas preocupações e alegrias com os filhos.

E eu, que duvidava que uma (até então) dorminhoca como ela tivesse tutano para aguentar recém-nascido, tive que rever meus conceitos quando ela se tornou mãe, e continuou crescendo na profissão, e se tornou mestranda, e se tornou essa M³ de quem me orgulho de ser parceira na coluna, no livro e na vida.


Simplesmente Cacá, intensamente Clarissa

Por Elizângela Carvalho

Assinamos com o mesmo sobrenome (Carvalho), por isso já acharam que houvesse algum parentesco. Também já imaginaram que tínhamos largado o Jornalismo e decidido investir na música quando apareceu a dupla “Cacá e Dandinha” no cenário musical teresinense. Fora essas coincidências, nossa parceria & amizade surgiram mesmo foi no curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Piauí, no século passado, ou melhor, em 1999.

Desde então foi fácil perceber que a Cacá era de fato uma M³ precoce. Naquele tempo ela já tinha morado fora do país, já tinha vivido a experiência do casamento, tido um filho e continuava intensamente ávida por viver tudo o que fosse possível no menor tempo. Não a conheci criança, mas imagino que tenha sido o que hoje chamam de “hiperativa”. Tem três filhos (Pedro, José e Antonio), e, se pudesse, continuaria tendo outros até vir a tão imaginada “miniatura de Cacá”. Foi ao outro lado do mundo duas vezes fazer cursos, e, quando voltou, estava ainda mais disposta a conhecer outras paisagens. Trabalha em todos os dias e turnos necessários, desde que isso a faça feliz.

Tem sempre algum comentário interessante para falar, teoria nova para sugerir ou provocação a fazer, principalmente se tiver um homem por perto. Está sempre aberta a novos desafios, afinal, é uma pessoa desafiadora. É o que classificam como expansiva e espontânea, podendo até assustar quem a não conhece. Está sempre disponível para os amigos, mesmo que virtualmente. Inclusive, poucos sabem, mas é assim que continuamos essa parceria/amizade neste novo século, bem provido de tecnologia – ainda bem. Enfim, a Cacá é o tipo de Mulher, Mãe, Moderna que me faz ver que não estou sozinha carregando esse M³ – tão difícil em alguns momentos. Obrigada.